Morar sozinho em Portugal: 4 dicas para construir autonomia, enfrentar desafios e aproveitar oportunidades

Viver sozinho em Portugal pode ser uma experiência incrível, desde que seja bem planejada

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Em uma existência composta majoritariamente por descobertas no seu sentido mais subjetivo, morar sozinho pode ser um fator importante, especialmente no que diz respeito ao desenvolvimento pessoal, uma vez que permite construir autonomia e reflexão acerca das próprias escolhas.

Do ponto de vista sociológico, por exemplo, autores como Émile Durkheim enfatizam a importância da individualização no processo de socialização, no qual o sujeito começa a se perceber como um ser distinto da coletividade. A experiência de viver sozinho, nesse sentido, favorece a autossuficiência, permitindo estabelecer seus próprios padrões e valores.

Essa experiência tende a ser mais completa quando se mora longe do seu território de origem, de pertencimento. Nessa perspectiva, morar sozinho em Portugal pode tornar-se uma experiência que, além de trazer um novo capítulo na vida de qualquer pessoa, pode oferecer inúmeras vantagens.

Desde a possibilidade de desfrutar de uma independência plena até o contato com uma cultura rica e acolhedora, o fato é que Portugal tem atraído cada vez mais estrangeiros, especialmente jovens e profissionais em busca de uma nova vivência. No entanto, como qualquer mudança significativa, essa experiência exige planejamento e adaptação, principalmente quando se trata de moradia e economia.

Planejamento financeiro

Desse modo, a primeira dica para esse processo é planejar-se financeiramente. Portugal é conhecido por ser um destino mais acessível do que outros países da Europa Ocidental, mas o custo de vida pode variar bastante dependendo da cidade. Em Lisboa e Porto, por exemplo, os aluguéis podem ser mais altos, especialmente em bairros centrais.

Ao escolher onde morar, é preciso considerar a proximidade com transportes públicos e o acesso a serviços essenciais. Uma boa ideia é optar por bairros um pouco mais afastados do centro, que oferecem preços mais baixos sem perder a qualidade de vida.

Se atentar aos processos

A segunda dica é atentar-se ao processo de arrendamento. Em Portugal, os contratos de aluguel são regidos pela Lei do Arrendamento Urbano, que oferece proteção ao inquilino. Isso significa que os aluguéis não podem ser aumentados arbitrariamente, e os contratos de longa duração são comuns. Além disso, certificar-se acerca do estado do imóvel antes de assinar o contrato, como a questão da manutenção elétrica e hidráulica, também é fundamental.

A terceira dica diz respeito à locomoção. Em Portugal, o sistema de metrôs, ônibus e trens é eficiente e acessível, permitindo deslocamento com facilidade e economia. Para aqueles que pensam em morar no país sozinhos, pode ser uma excelente forma de economizar com a compra de um veículo próprio.

Como aproveitar o máximo do espaço e economizar?

Ao morar sozinho, é preciso considerar o máximo de aproveitamento do espaço. Desse modo, a quarta dica, e uma boa maneira de economizar, especialmente em casos de apartamentos com pouca metragem quadrada, no início, é investir em móveis multifuncionais.

Uma cama box solteiro, por exemplo, pode ser a escolha perfeita para quem busca praticidade e economia de espaço. Além de ser funcional, oferece a vantagem de ocupar um espaço menor, permitindo que o ambiente seja mais organizado e com maior liberdade de circulação.

No fim, viver sozinho em outro país exige um bom planejamento, mas as recompensas podem ser grandes. Com uma gestão inteligente do seu espaço e das finanças, é possível aproveitar todos os benefícios que Portugal tem a oferecer, desde a sua cultura rica até a qualidade de vida que o país proporciona.